segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Arte

Traço
Rabisco
apago
Novamente na linha próxima
Da que apaguei
da que criei
Mais um pouco
bem perto
Mais escuro
Apago
Rasgo
Começo tudo de novo
Borracha
Apontador
Lápis de cor
Mais escuro aqui
Mais claro ali
Esfuminho
Não é assim
Mais cor
Mais pra cima
Aproximo a luz
Retoque aqui
Verniz
Faltou assinar.

Por mim.

No Mar

Fui buscar no mar
Inspiração pra viver
Ele se esqueceu de contar
Que a vida tem etapas
Tanto quanto os grãos de areia
Que as dores vão e volta
Assim como as ondas do mar.
Fui buscar cores no mar
E lá encontrei o amor
Que tem o azul
Azul da cor do mar.
Fui buscar poesia no mar
Ele mandou esperar
Pois quando a noite cai
A lua não tarda chegar
Que a inspiração vem de lá
Do amor e do mar.


Por mim.

Desaceito

Desaceito acreditar
que cresci
que o tempo passou
que eu não entendi
quando o alarme toou.

Desaceito acreditar
que desisti de gritar
quando sofri
por deixar de amar.

Desaceito acreditar
que a vida vai continuar
que tanto tempo eu perdi
por não saber lutar.

Desaceito acreditar
que esqueci de contar
as horas do tempo
que não deixam de passar.

Desaceito acreditar
que envelheci
que me transformei
no que eu agora sou.

Por mim.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Um e Outro

Foto de sol-e-lua Foto de Renan Falleiros

O sol já sinaliza rubras cores por trás dos edifícios
As  flores da ipoméias se fecha em sinal de adeus
Nas pérgolas poisam pássaros alegres anunciando o calar
O barulho já se faz ausente
O frio anuncia suavidade dos lábios teus
Nos despedimos do calor
Partimos para o breu
Tão perto um do outro que não percebes o encanto
Não ouves o meu sussurro
Pra que palavras? Silenciosamente chegas
e pela noite adentro te sinto distanciar
No mar só o seu reflexo junto com as estrelas
Se vai para o outro lado afrontar
Pois a luz não deixa nada turvá.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Versos para você



Ler esses versos é para ti,
Acabei de fazer.
Enquanto sentir que seu amor é somente meu, te farei versos.
Sou e serei feliz assim com você
Escreverei e cantarolei pela vida afora,
Versos de amor que penso toda hora
do passado de nós dois
do amor que sinto agora
São notas de ternura
que são meus e também teus,
Quando só hás de escutá-los
Tocá-los, sonhá-los,
É nossa aventura.
Quando o tempo me levar
Hás de um dia chorar
Viver as lembranças que a morte não desfez.
Vais lê-los com saudades
Chorar e sentir falta do cheiro
E pensar no tempo perdido
Que tantas vezes ali contido sem gesto nunca fez.
Deixou de sentires nos versos o amor tantas vezes recebido.
Vais ao lugar último e deixa seu pedido que assim como as flores
os versos vão surgi,
invadindo  suas narinas como  uma brisa a te cobrir.
Do amor que não morre espera
no outro lado coincidir.

Por mim

Para Ti

domingo, 6 de julho de 2014

AVISO AOS NAVEGANTES

Voltei para falar ou melhor para deixar um aviso aos navegantes, ou a quem a carapuça servir. Quero deixar claro, você sabe que estou falando diretamente com VOCÊ, a carapuça é sua. Uma mãe quando defende sua cria, as garras lhes são afiadas como as de uma águia, e dilacera a sua presa como leoa, mas também nunca empavona e muito menos em emprenha pelos ouvidos. Aprendi a usar a massa cinzenta que alguns deixa a soberba sufocar e se empavonando sem imaginar o que uma mãe é capaz, e do que eu sou, de fazer para defender minhas crias. Portanto, lave sua boca suja antes de vomitar contra minha filha, seu covarde frustrado.
Passamos valores para nossos filhos, que achamos fundamentais: lealdade, respeito, humildade, sempre disse a eles que existe uma abissal diferença entre amigo e conhecido: amigo é uma pessoa que escolhemos para irmão, conhecido é como as ondas do mar, vem e vão. Ensinamos nossos filhos a gostarem de gente, leia bem, de GENTE, independente de cor, credo, time de futebol, matizes partidárias ou opção sexual, gente com G maiúsculo, gente com cérebro, gente que come ovo e arrota ovo, não verme que come sodoro (xique-xique) e arrota caviar, gente que não se empavona com um simples celular de marca. Que marca de gente és tu? Como são burras a soberba, a arrogância e os vermes que delas se alimentam.
Somos uma família grande unida, coesa. Ela tem 4 irmãos, 16 tios por parte de mãe e mais 5 por parte de pai e, quase todos a amam, quer mais? Nossos filhos não precisam de ARMÁRIO para esconder personalidade, não rastejam, não bajulam, porém, ensinamos a não trazerem desaforo pra casa, de quem quer que seja, respeito sim, submissão nunca. Ensinamos a serem verdadeiros, ARMÀRIOS existe para quem não aprendeu a lutar, aos que são fracos de personalidade, aos covardes.
Saiba VOCÊ amigo, que naquele pequeno frasco existe por dentro todos esses valores que os répteis não têm, e aí você se enquadra; aquele frasquinho tem uma essência que afronta os hipócritas, os idiotas, imbecis como VOCÊ.
Cuidado com o que você vomita cuidado com os seus trejeitos, lembre-se que toda AÇÃO causa uma REAÇÃO proporcional, se seu cérebro de minhoca enrustido não entendeu eu coloco o nome e legenda.
Deixe de ser besta, seu idiota, todos nós, pretos ou brancos, ricos ou pobres terminaremos sempre do mesmo jeito, sem grife, sem soberba e arrogância: mortinhos e enterrados.
AMIGO fique sabendo que Jade Brito, Pollyanne Brito, Carlos Antônio, Alex Polary têm pai, mãe, amigos verdadeiros. Ah! Hipocrisia não tem acento em nossa casa. Entendeu ou quer que o pai dela desenhe?

sábado, 5 de julho de 2014

O Grude que não cola

Lendo o texto do amigo Thurbay voltei ao passado lembrado de um amigo nosso em comum dos tempos do Jornal Gazeta do Oeste, que tinha uma “namoramante”, pois é um misto de namorada e amante, ou policia posso assim dizer, Graças a DEUS na época não existia celular, era um grude tão grande que sufocava até os mais distantes, não era aquele relacionamentos sadio, se o cara colocava o pé na calçada ligava  _  “Mô vou aqui na calçada fumar um cigarro” _  “ Mô acabei de fumar, não se preocupe estava só lá fora não tinha ninguém por perto”, e assim o tempo passava, o tal do “Mô” enojava quem quer que estivesse por perto.
 Pois bem o tempo passou e encontramos o “Mô” agora com celular e aquele Mô do outro lado da linha, não é mais a mesma pessoa, já foi não é mais o mô desse lado.
Eu cá com meus botões fico imaginando um relacionamento assim, agora com a tecnologia onde o celular entrega em que parte você está fica difícil uma convivência grude, onde o GPS busca a todo estante saber com que você fala, com quem e onde você está? O que você conversou com fulano, o que fez enquanto o outro não estava perto.
Não consigo imaginar até onde vai um relacionamento assim, baseado em cobrança, vigilância 24 horas, a vida é muito simples, se você esta comigo é porque quer estar, ninguém tem escritura de propriedade sobre outro, não acredito num amor vigiado, não acredito em coleira, a liberdade de querer estar assina qualquer atestado de posse. Simples assim, acho que a mulher ou homem que cobra demais paga um preço além do valor adquirido.
O mundo hoje esta mais simples, mais direto, nada pode ser escondido, onde uma simples mensagem de um celular diz exatamente onde oponente se encontra, então pra que amarras? Pra que vigia? Se ninguém é de ninguém, e o homem por natureza já nasceu livre, e somente uma algema prende o outro, o amor, carinho e uma boa dosagem de inteligência prende mais que escritura, uma aliança, um compromisso. E o tal do ¨Mô¨ bem isso é frescurite exagerada, que na verdade esconde desequilíbrio.

sábado, 10 de maio de 2014

No fio das palavras



Palavras são navalhas
são falhas
Palavras são carinhos
são guinchos
são motes
Palavras magoa
alegra dá o bote
Palavra machuca
aninham
Palavras caminham
pro seu leito de morte.
Palavras tão somente um
amontoados de letras letais.

Por: Socorro Oliveira

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Um minuto de lembrança

Mãe? Mãe hoje eu lembrei de quando estava dentro de você, do que você cantava quando eu sentia o incomodo do aperto, de como você acariciava a barriga imaginando como seria meu rostinho.
Lembrei da sua ansiedade, da joia guardada na palma da mão me esperando na dor
Lembrei que a dor crucial do parto não tirou a alegria de me ver pela primeira vez, da lagrima correndo na sua face de felicidades.
De quando você me aconchegou junto ao peito e não senti mais medo desse meu mundo novo, você continuava comigo e quando veio a fome aprendi a mamar no seu peito.
Lembrei que só acreditavas nos seus cuidados, lembrei do seu cheiro, do seu leite, da suas noites acordadas ali me olhando.
Lembrei do sapatinho que colocava no meu pé, do carinho do banho, do meu cabelo alinhado naquele penteado que você chamava pezinho de coco.
Lembrei das noites acordadas me acarinhando na minha primeira gripe, da aflição de não poder respirar por mim.
Da fotografias que você insistia em registrar a todo momento, da sopinha quente, dos meus primeiros passinhos.
Mãe! Lembrei nesse momento do meu medo no primeiro dia de aula, da sua aflição em me deixar lá com meus coleguinhas, das minhas primeiras palavras, do seu sorriso de felicidade das minhas peraltices de criança.
Lembrei do primeiro dia em que voltaste ao trabalho, do meu medo de ficar só, dos seus olhos cheios de lagrimas ao sair.
Lembrei da minha primeira festa de aniversário, da minha primeira boneca que você fez questão de comprar imitando meu gesto, das roupinhas tão bem cuidadas, cresci e veio as decepções de adolescente, a dor da perda do meu primeiro namorado mas você estava comigo, sua mão me acalmando, sua companhia, seus conselhos para me ajudar a superar.
Lembrei de tudo num facho de segundo só não lembrei mãe porque te esqueci.

Desculpe "mainha" pois só agora que eu  lembrei que não posso te dizer pessoalmente. 

Por: Socorro Oliveira

sábado, 29 de março de 2014

INFORMAÇÃO

A falta de informação é a arma letal do tempo
Morre um pouco quem não ler
Quem não se informa
Quem não aprende
Pior do que tudo morre a pessoa contamina
o próximo, prejudica o ambiente.
Quem não busca informação coloca a viseira do
não vi, não sei não me importo, e assim;
 nada muda, nada faz, não sabe.
O tempo não espera a sua marcha
a banda toca e a  vida passa rápido.
Você não pode corrigir o que já errou
mas pode começar um novo começo
Só depende de querer e de aprender,
Com menos tempo mais com mais sabedoria,
e  por aqui nessa calçada tão visitada também se
aprende, basta abrir os olhos e não se deixar
levar pelas palavras, conferir os fatos,
buscar as verdades antes de opinar.
Nem sempre o que se escreve é verdadeiro e
somente através de conhecimentos vamos
entender e saber o que é certo ou errado.
Sejamos antes de tudo honesto conosco e
com nosso próximo, outra forma de lapidar a
é trabalhando por isso estou
voltando para meus DIAGRAMO com
outras opiniões, outras palavras.

Por Socorro Oliveira