sábado, 4 de maio de 2013

RESPOSTA A UMA CARTA DE UMA FÃ


NOSSA!  Sem palavra, sem pedir permissão, sem contar a ninguém se não ao mundo virtual, realmente não bordas só uma onda, bordas o mar inteiro nesse teclado negro nessa folha de luz, menina estou em todos os tons de bege "como diz alguns colegas meus" que ruboriza em tons de amor, acredito que lestes meus maus escritos, minhas invencionices.
Não sei se estou no traçado certo apenas minha intuição me guia, algo me diz que esse rumo segue um barco chamado vida, que meu porto atracado me basta, me alimenta, me acalma, me senti acarinhada pelas ondas que bate não no meu casco “pele” mas na brisa que ao bater sopra no lugar quente e úmido do meu ser.  O fascínio pela escrita me instigar a prosseguir não por que a agulha da bússola aponte sempre para o norte para o lugar correto, porem porque às vezes teimo em ir para outros “nortes”, todavia o enigma das letras nas linhas que tento cultivar me diz que os frutos são doces colhido em um lugar reservado só pra nós amantes dos 4 elementos.
Diz-nos a Ciência Esotérica que a natureza, através dos elementos e da sua simbologia nos mostra como atingir esse equilíbrio a nível interior, assim como a simbologia do Yin (fêmea) do Yang (macho), somos micro dentro de um macrocosmo, tudo que acontece fora de nós, é um espelho que se passa dentro de nós também. Por isso a pureza e a harmonia cultiva bons frutos orquestrados pelo o silêncio que às vezes se desaba em palavras  fáceis de bordar, de paginar, de diagramar, e mostra livros, pensamentos, viagens a mundos do ser para si mesmo e para outros que se identifica com os escritos, invencionices de nossas mentes em descanso burilando palavras para expressar sentimentos, sonhos...
Querida desafiar o amigo das letras, o curioso açula a busca de conhecimentos mais, sou ciente de que nada sei, até  já ouvira falar da frase mais não sabia a quem o pertencia, porem  temos uma enciclopédia maravilhosa em nossas mãos e avidamente busquei saber de quem fora as palavras tão bem pronunciadas, profana como qualquer meio de comunicação ele me forneceu vários e vários pseud.  autores, no qual e confie no instinto do meu intuitivo que essa frase é a mais importante do livro de  Herman Hesse o Lobo da Estepe. Fiquei tão curiosa que já consegui o download do livro que vou me deliciar dele neste final de semana.
Portanto cara amiga não me sinto vitoriosa, pois acho desonesto a busca da informação para responder, apostamos no mais saboroso momento, e brindamos o conhecimento adquirido na estrada chamada vida nas páginas destino.
                Carinho que pode ser feito de diversas formas aquece a alma e induz a retribuição. GRATA.
Beijo no seu coração. Obs. Conheci os 3 lírios tatuado.

Por mim
Para a Doce Tatiana das Água

“NÃO SEI ESCREVER BILHETES”

Socorro... Ser luz é demasiado perigoso, como dito em um de meus poemas, como dito por Meu Pai.

Nosso reencontro? Que posso bordar? Meu avesso é irregular e disforme, como dizia minha avó de minhas marés “Menina, cabrita mal criada!” 


“Tatiana das Águas”... Poético minha amiga, e diante da oferenda recebida só posso dizer a você que fui rendida. Escrevo para “Socorro Luz” em público, você bem sabe - o que é estranho, isso de afinidade espiritual, porque meu coração pulsou forte ao (re) encontra-la, após tantas marcas do percurso reencontrei um espírito muito caro, algo tão raro, senti amor... - bem, quando escrevi que você bem sabe, estava fazendo referência a resistência que tenho a publicações na internet, é coisa de “gosto” rs como bunda, gosta ou não gosta, vai ou não vai kkkkk. 


E meus olhos não ficam satisfeitos com minhas linhas na tela. Só uma mulher agradou meus olhos de água vislumbrando minhas linhas/desvios na tela, e essa mulher foi você, com a ferramenta mágica de folhear papéis sem tocá-los, sabe minha amiga, como a magia de uma ultra (essa magia só sente quem tem a crescer nas entranhas vida...é, tumores não tem nada de “magia”, só há o desejo de extirpá-los...), escutar um coração de um pedaço seu a bater, você/parteira apontando os contornos daquele corpo a formar-se, visualizar criação de meus desvios e ondas paridos das entranhas. 


Sim. “Socorro Luz!”. Uma parteira. “Luz”, estou certa de que seríamos queimadas na fogueira, se é que não fomos... Acho uma teoria bem provável rs. 


Eu me rendo a você, a sua Luz, e bordo algo para ofertar ao nosso REENCONTRO! Mas por favor, não vai olhar o avesso desse bordado kkkkk “Cabrita” não! 


E sem fogueiras, só o FOGO rs A ignorância entende de fogueiras, nós duas entendemos do elemento FOGO, bem bem... a “César o que é de César” kkkkkk. 


Minha amiga, RENDIDA, cá está meu bordado para presenteá-la:

(a) essas linhas e vagos dados pessoais publicados (é “gosto” rs sou apaixonada pelo toque, pelo papel, e meus diários);
(b) Nunca fui de escrever crônicas...não sou de escrever crônicas... não sei escrever crônicas... não posso escrever crônicas kkkkk... 

Uma crônica só pesca meus olhos se são HONESTAS, e eu tenho aversão a MENTIRAS, comigo é preto no branco, de boa mentirosa não tenho nada, agora sou boa em sentir o cheiro de uma, talento espiritual rs vai saber, ignoro só o que os nervos aguentam - somos parecidas, você já sabe que para explodir basta o esboço de movimento de risco em nossa direção kkkk... ainda tão estranho, eu sabia qual o papel que você gostaria de ter seu presente embrulhado que escolhi em dar no nosso último encontro profissional/pessoal rs, é, quanto mistério nessa poeira que todos estamos fadados a ser - porque “esse povo”, paciência viu... ô dificuldade de dizer logo a que veio e o que quer, eu heim, então, resta ignorar, quando se quer “sobreviver”, e isso vai desde um simples café, até a necessidade energética de uma foda. Usei café e foda, porque são duas necessidades básicas kkkkkk. 


Agora, AMOR, é a palavra da língua portuguesa mais maltratada, não há nada, só um vazio, não sei, é algo em aberto pra mim, em francês ainda tem traços de delicadeza, de sentido, só impressões é claro, só são as minhas marcas... 


AMOR. Parece a mim, reconheço e dada a minha ignorância na temática, que cada geração BANALIZA mais e mais, não se tem ideia do que seja, é BANAL, não sei, é fast food talvez... E caímos numa armadilha cruel. 


Ser consumida ou consumido por AMOR? Alicerçar os pilares e força para encarar a brutalidade de existir no AMOR? Minha amiga, não topei com uma única criatura de fora dos meus (minha família, a espiritualidade providenciou um ninho e tanto, se assim não fosse eu talvez estivesse com mais de 100 mortes nas costas rs... estranho rs...você já sabe, não preciso explicar) não topei com uma criatura que de longe imagine, e ao imaginar possa nascer o desejar de VIVER O AMOR. 


Atente, VIVER! Porque hoje só sabemos o que é EXPERIMENTAR! Trágico ou perda do trágico – chamem os acadêmicos como queiram... porque EXPERIMENTAR, minha amiga ,até merda se EXPERIMENTA. E o tempo é de EXPERIMENTAR. E depois vazio. EXPERIMENTAR. E depois vazio... EXPERIMENTAR...


Pois veja onde essa “parteira Luz” me colocou, fiquei de calças curtas. 


Não escrevo crônicas, mas bordo minha oferenda para você. Envio uma carta, e esteja certa, que é especial como uma página arrancada de Meu Diário. É a verdade. Uma página arrancada de Meu Diário, bordada para você. 


Painho sempre dizia que eu já tinha nascido “velha”, era como se eu já tivesse visto tudo, e não sobrava nada para meus encantos... ele estava equivocado. Meu Pai sempre foi o “encanto” de meu existir. Um cruel existir, mas Painho encantava qualquer cotidiano, qualquer rotina, qualquer ferida, queda, medo, frio... 


MEU Pai fez o mar divino e profano, em dias de chuva, ou em dias de sol, porque o MAR era um presente, um encanto. 

E um dia pude compreender... Painho me ensinou do AMOR. DAS ÁGUAS. DO AMOR. Não há nada de vazio no AMOR. O vazio é a estupidez de tantos... 

EXPERIMENTAR é vazio. Mas, é o que nos resta? 


AMOR é “Só para os raros” (aposto uma garrafa de vinho tinto seco que você sabe quem escreveu, sem roubar kkkkk E tem que beber comigo kkkkk dica: de uma obra literária, frase escrita em uma tábua na entrada de um aparente teatro decadente, em tom de “seletividade” e “alerta”! Quero que você acerte para providenciar o vinho, fico com o jantar kkkk). 


Você sabe que ofereço meu bordado HONESTA em cada linha, e também – estranho... – que tem uma concepção estética a cada letra que espero iluminar os seus olhos, e há sentido para as linhas e cores utilizadas, se não tivesse minha amiga, eu encontraria o sentido... no final! (lembrei de vovó de novo “Cabrita” rs Confesso, eu forrava o avesso, e o traçado já podia alcançar todo um novo sentido de ser. Que seria de nós sem buscar sentido no que não há sentido?! rs).


Pois bem, escrevo sobre AMOR, Simplesmente sobre AMOR. Desenho em meu bordado AMOR. (Re)encontrei “Socorro Luz”. Há muito tempo não nos víamos....


Claro, bordo AMOR e escolhi publicar esse bordado em sua homenagem, como minha oferenda, SIM, comecei esse bordado após meus olhos terem percorrido os seus escritos. Avisei que pararia pela manhã, e parei, fiquei com seus poemas (Sim, são poemas...rs), suas crônicas, suas dores, seus desvios, seus acertos, suas perdas, sua luz, felicidade, batalhas, medos, enfrentamentos, conselhos... fiquei com você e comigo (quando a gente pensa, não tem jeito, não tem ópio, acaba encarando também a própria companhia kkkkk) durante o meu dia.


Em seus escritos “amargas marcas que nunca cicatrizam”, “retalhos de nossa vida”, “Sai em busca de um abraço, e não encontrei” (essa bateu nas minhas entranhas... Vou te emprestar um livro “Um útero é como um punho”...), “Grata pela busca” (hoje eu regressei para minhas águas), “Gosto de pontualidade no compromisso firmado” (essa também foi com força rs Quem me ensinou do AMOR nunca quebrou um compromisso comigo firmado, se prometia ou se (com)prometia, estava presente, do AMOR... do AMOR...). De Painho, reproduzo “Que juras não seriam mentirosas?”... É viver, é O QUE SE FAZ, SÃO AS AÇÕES QUE REVELAM... “palavras, palavras, palavras, eu já não aguento mais...você só fala, promete, e nada faz” embalada na voz de Nana Caymmi...


Do AMOR minha amiga... O AMOR não é desenho, palavra, anel, vestido, linguagem, mortalha... 


AMOR é mergulho. ÁGUA de nosso elemento primeiro. Eis a provável razão do prazer dos dedos ao encontrar as entranhas da mulher em gotas... Eis o provável prazer molhado, dos suores. Da chuva nos dedos... Vou voltar para o bordado que ofereço, é minha amiga... Sou água... Então, vou voltar para o ofício de bordar e acariciar nosso (re) encontro, ou bordo, ou faço chover kkkkk e sentei agora para bordar para você.


AMOR é VIVER! É o encanto em ter o corpo completamente submerso nas águas em dias chuvosos... mesmo que tenhamos ido mergulhar à espera de um dia de sol. Painho ensinou do AMOR. E isso é a única arma e carícia que me sustenta.


Ofereço esse bordado (com forro no avesso, não vou ser chamada de “cabrita” rs) para brindar esse nosso REENCONTRO: Duas completas estranhas, mas antigas conhecidas . E já que em nosso espaço geográfico e temporal pagamos caro e com juros dos infernos por sermos verdadeiras, diretas, grossas (eu acho essa um horror kkkk adoro quando você responde Doce Tatiana rs), “complicadas” (kkkkk olha minha amiga, pode chamar de complicadas, como escrito em seu blog, Voltaire na fala de Brito que, discordando, ainda assim, temos o direito da fala, só acrescento o sítio rural de onde vim, que quem fala o que quer, corre o risco de escutar o que não quer kkkk Mas tem que ter muito culhões e ser HOMEM para escolher uma “complicada”, e para que uma “complicada” o escolha como HOMEM/COMPANHEIRO NO PERCURSO kkkkk é verdade... e não vou pedir desculpas as “descomplicadas” e a quem aprecia as mesmas kkkkk), louca de jogar pedra, de lua, caprichosa, voluntariosa, “radical” (aí cabe vários argumentos... não é “radical”, é ser segura dos princípios que defende, porque radicalismo é idiotice, e nenhuma de nós duas se encaixa no “idiotice” rs), letra escarlate na testa, estranhas, temperamentais, bipolar (transtorno cruel, mas nas distorções de leituras vazias virou “glamour”)... adjetivações que posso passar uma semana enumerando, e ainda vem mais....


Enfim, hoje e por enquanto, estamos livres da fogueira, mas nós duas enfrentamos mãos que empunharam muitas tochas... Estivemos, e de naturezas afins, nossa posição foi, é e será a linha de frente. 


Cicatrizes sim, mas elas só revelam que travamos duras batalhas. E cá estamos. Não é vitória ou morte. É cá estamos! Sei perfeitamente que compreende: “Cá estamos!”. 


E ser Luz minha amiga, custa tantas marcas, cicatrizes, tantas feridas que nunca serão fechadas... Ser Luz é ser única quando nos olhamos em nossos espelhos, espelhos construídos por árduos burilamentos, que nem imaginávamos suportar. E cá estamos! 


Do AMOR. Eu disse que meu bordado estava orquestrado pelas leituras de seus escritos. Do AMOR. Não, não há nada de “piegas” em chamar o HOMEM de sua escolha, e MULHER que foi a escolhida, de “Meu Brito” (expressão que SEMPRE aparece com imensa frequência em suas crônicas, relatos, poemas). 


É o real ornado de encantos! Somente publiquei esse bordado para você, escolhendo não enviá-lo selado em suas mãos, porque meu corpo sentiu os sopros de Meu Mar, que tocaram minha pele a lembrar de Meu Pai. E se o Mar sopra em minha pele, eis meu pertencimento, sou oferenda e é a mim que oferto. Sou água...


Do AMOR, “Socorro Luz”! Esse MEU não é pronome possessivo. Esse MEU é encanto. “MEU Brito” não tem nada de “piegas”. Como dito por você “Grata pela busca”. Eu digo “Grata do AMOR de MEU Pai”. 


A aposta continua de pé “Só para os raros” e sem roubar, e lembre que apostei que você acertava rs então acerta que a despesa do vinho será sua rs. 


Esse MEU; minha estranha, mas antiga conhecida, é MEU de AMOR... Sim, muitos apontarão com dedos e tochas nas mãos de “piegas”, mas esses dedos a apontar não fazem a menor ideia do AMOR... para esses, MEU sempre será pronome possessivo. Pena para esses, pena para o mundo... uma pena para todos nós... 


Do AMOR. Sim. Tão rápido nosso (re)conhecimento... estranho e misterioso. 

Não tememos mãos com tochas e dedos a apontar, julgamentos ferinos, marcas profundas, feridas abertas. Medo sim. Mas não tememos. Não há temor. Nem tempo kkkkk. Porque estivemos, estamos e estaremos com cada arquejar de ar nos pulmões nas batalhas que travamos. 

Sim. Não podem, por enquanto rs, jogar essas nossas carnes na fogueira. E nós duas estamos certas de que esses ignorantes com tochas empunhadas a apontar, são coadjuvantes, NADA SABEM SOBRE SER FOGO! NADA SABEM SOBRE SER ÁGUA!


Um brinde ao nosso REENCONTRO. Um brinde ao MEU!


Não peço desculpas aos desavisados, ou aos que, por enquanto, nesse ponto só podem parar e balbuciar “Mais je ne parle pas français, je ne parle français” kkkkk! Olha, mas aqui, em especial, não devo desculpas! Não devo nenhum pedido de desculpas! Então, esses balbuciando, parem aqui! Ou continuem a balbuciar, vai me fazer rir nessa noite. E não peço desculpas! Agora que posso sorrir, balbucia com tochas nas mãos, quero sorrir, balbucia com essas tochas... não vai chegar, não vai chegar mesmo kkkkkk .


REENCONTRO de duas almas que estão na mesma frequência, na compreensão de um tempo em que MEU desafia a gramática (ela limita, é verdade, fazer o que?!rs Uma vereda: Como Bispo do Rosário “vamos reinventariar o mundo” rs). Um brinde ao AMOR. 


“Só para os raros”! Vamos ver quem vai ganhar a aposta e o vinho minha amiga! 


Não sei escrever bilhetes!


Para você ofereço esse bordado com afeto, a Minha Amiga "Socorro Luz".Maria Socorro de Oliveira

Da amiga, Tatiana Morais (Assu/RN), da estranha e antiga conhecida sua “Tatiana das Águas”.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Encontro com Tatiana das águas


Adoreiiiiii, nem te conhecia a menos de um mês e te tenho já tão amiga e tão parecida comigo, com a diferença que eu me encontrei nos meus escritos e e diagramação, adoro isso. Entre uns pontos e outros vou bordando a minha vida, poemas talvez, não sei se os são, mas saí do meu mais eterno intimo, gosto de expor letras, frases e me arisco até um texto completo. Sou complicada, liberada livre para fazer voar meu pensamento, meu bem viver.
Sou assim transparente como água quando já me conhece, sou também concreto quando defendo minhas idéias e opiniões, radical quase que sempre, depende do ponto de vista e de como quero meu bem viver.
Sou assim e me encontro sempre assim, tristeza as vezes ela insiste e adentrar, mas não deixo minha porta prefiro fechar, e assim vou vivendo, amando querendo, descobrindo aprendendo. Sou eu assim sem tirar nem por pois da vida não preciso de quase nada ela já me basta de um quase tudo, tenho minha sombra, meu sol, meu mar e meus rebentos, fruto de um escolher viver e assim vou vivendo nunca deixando de querer ser.
Amigos os encontro na estrada do bem viver, do meu oficio da escrita da arte, se faz é feito se fica ta feito, se pronta me apronta logo me ensina que a vida tudo vem para somar, assim continua a firma aqui estarei no sempre a amar o meu amor ali logo do ladinho em tudo para me apoiar.

Por Mim
Para Tatiana Morais.