sábado, 20 de abril de 2013

Meu gosto



Gosto de estar  aqui, acolá, de estar
Gosto de ri muito, mas também choro me emociono com filmes,
com gestos, com jeitos, com pequenos afagos, com canções
Gosto de flores, de almas, de cores, da humildade,
de semear perdões, de perdoar.
Gosto de chuva, de mar, de frio,
de dias branco  com você.
Gosto de dividir experiências,
de ouvir vivências.
Gosto de pontualidade no compromisso firmado,
de igualdade, de diferenças
Gosto da verdade das crianças,
da pureza, da sua inocência.
Gosto do gostar de gostar do gosto.
Gosto.

POR MIM.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Entre Maiúsculas e Minúsculas


Sempre quis falar de humildade, porém nunca consegui. Aprendi em uma casa muito especial, que esse é o único degrau que a descida eleva ao patamar da essência HUMILDADE, no entanto como todas as essências raras dificilmente encontramos em um mesmo frasco (mesmo ser) todo o conteúdo, que venha formar uma perfeição mesmo que fale frases orquestrada por outros, mesmo que dobre sempre os joelhos, nada disso vale a pureza da essência que exala; Se é fétida, se percebemos nas entrelinhas a empáfia de se achar melhor, maior, MAIS.
Não somos nada, não temos nada, e nada daqui se leva. Terminamos sempre na mesma posição, desnudados de crenças, idiotices, riqueza....  E tudo que nos faz pensar que somos um ser melhor do que o outro. (Carro, dinheiro, casa, faculdade, roupas de grife?)
Ledo engano! Voltaremos ao pó de onde viemos, seremos vermes, tanto o rico, quanto o pobre, tanto o sábio quanto o ignorante, e sei disso porque sei, porque já vivi o suficiente. Encarnações passadas? Não sei! Só sei que não somos nada mais do que outro, o sangue é mesmo, e mesmo que esse esteja contaminado com arrogância, petulância... E até com AIDS.  Ainda assim somos semelhantes Iguais. As soberbas da burrice é que nos faz diferentes. Vomitar que sei que fiz e que sou, ainda assim não me faz diferente. 
Mesmo que escreva o que as ECLÉSIAS nos ensinam (com lavagens celebrais), AINDA ASSIM somos iguais. Pergunte ao PAI MAIOR com quem tem tanta intimidade. Oh Senhor! Que degrau difícil de ser galgado é a HUMILDADE!
Por Mim.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Tempo X Paciência


Como essa palavra tem significados, como a essência dela é importante, tão importante que pessoas não se dão conta do que significa perder tempo olhando as diferenças humanas, as opções sexuais, as religiões, será que temos tempo para perder?... e quem quer saber? A vida é tão rara... (tão rara)
Tanto que se mostra, que se fala, e nada fazem para evolui em espirito, buscam mostrar que sou mais atual, sou liberal, e nada fazem para superar tabus que não se arranca com frases feitas, com postagem sem nexos, a busca de conhecimentos sem a devida perda de tempo, trazendo melhoramentos para o mundo e o meio. Estamos caminhando para onde? Para ser ou fazer o que?  A vida não para... Não para não...
Que importa se Maria gosta de Maria, se João gosta de João e de Maria ao mesmo tempo? Se sou branco ou preto? Se sou rico ou pobre? Se na verdade todos acabaram da mesma forma na mesma posição, sem alqueires, sem grota, sem haveres, mas o que importa no contexto é o tempo que se perde em não arrebanhar melhoramentos para si, em não criar um mundo mais justo, mais decente e assim a banda toca, o tempo passa e culturalmente mais pobre ficamos. Será que é tempo que lhe falta pra perceber?... Será que temos tempo pra perder?... E Quem quer saber?... A vida é tão rara (tão rara).
Como se  canta o tempo e se encanta no seu devido tempo, tempo, tempo és o Senhor tão bonito, me dá mais tempo para entender o que o tempo descreve e ainda não consigo ler, que ainda quero e não consigo ter, o que me dizem e não consigo compreender.

Por mim.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sob a mesma História

Sob a Mesma Lua (2007)
Com a esperança de garantir um futuro melhor para seu filho Carlitos, Rosário sai do México e vai trabalhar ilegalmente nos Estados Unidos. O menino fica aos cuidados de sua avó. Mas quando a senhora morre, o garoto embarca em uma jornada para cruzar a fronteira americana em busca da mãe.

Um filme que já assisti e tornei a assistir, lindamente retratando as dores da vida, uma dor vivida, tomada a duros tragos, digerida deixando amargas marcas que nunca cicatrizam. É muito bom olhar o passado como espectador mesmo que para isso as lagrimas nos fuja o controle, mas que descem lavando as feridas e dizendo que tudo nessa vida tem um proposito, mas bom mesmo é assistir o passado vislumbrando futuro.
Existe tipos de cultura que instrui, que atrai que repele, existe 3 que me chama a atenção, um bom filme,  um bom livro, e uma boa música, interessante como encontramos retalhos da nossa vida em belos filmes, não precisa de atores supimpa, famosos, bastas uma boa história, e pronto me entrego e me deleito, choro me emociono e me encontro assim com os olhos pregados no filme  “sob a mesma lua”, emocionantemente lindo,  partes dessa bela interpretação eu vivi, eu senti, mas o final na vida real não imita a arte. Não orquestramos nossas vidas, não temos o controle que pensamos ter, às vezes chego a pensar que apenas seguimos os scripts, que tudo é um emaranhado de caminhos, que só temos o livre arbítrio da escolha.
Eu tive a sorte de encontrar uma alma, e realizar um sonho de vida, mesmo que para isso partes do filme “vida” tenha deixado feridas, dores, mais a vida segue e eu quero dizer ao meu “Carlitos” que o amo, amo tanto que doe simplesmente em saber que fui importante por um segundo de inocência, que fui o seu amor pequeno de mãe, e eu sinto tanto de não ter sido a mesma mãe do filme meu Carlos, mas a vida é assim somente o amor é igual ao filme aqui bem dentro de mim. Quero dizer logo no final sai em busca de um abraço mais não o encontrei. Ficou a dor e uma lagrima a mais.

A Alma do meu caminho


Encontrei uma alma boa no meio do caminho
E o caminho me encaminhou
Disse para eu seguir, mas não sozinho.
Porque sozinho eu nunca estou.

Abraçou-me com tanto carinho
Que meu caminho iluminou
Trouxe-me a certeza
De que tem amor no meio do caminho

A alma do caminho me ensinou
A esquecer da dor
No caminho encontra-se amor
Encontra-se cor
A alma do meio do caminho me encaminhou.

Por mim