Com a esperança de garantir um futuro melhor para seu filho Carlitos, Rosário sai do México e vai trabalhar ilegalmente nos Estados Unidos. O menino fica aos cuidados de sua avó. Mas quando a senhora morre, o garoto embarca em uma jornada para cruzar a fronteira americana em busca da mãe.
Um filme que já assisti e tornei a assistir,
lindamente retratando as dores da vida, uma dor vivida, tomada a duros tragos,
digerida deixando amargas marcas que nunca cicatrizam. É muito bom olhar o
passado como espectador mesmo que para isso as lagrimas nos fuja o controle, mas
que descem lavando as feridas e dizendo que tudo nessa vida tem um proposito,
mas bom mesmo é assistir o passado vislumbrando futuro.
Existe tipos de cultura que instrui, que atrai que
repele, existe 3 que me chama a atenção, um bom filme, um bom livro, e uma boa música, interessante como
encontramos retalhos da nossa vida em belos filmes, não precisa de atores supimpa,
famosos, bastas uma boa história, e pronto me entrego e me deleito, choro me
emociono e me encontro assim com os olhos pregados no filme “sob a mesma lua”, emocionantemente lindo, partes dessa bela interpretação eu vivi, eu
senti, mas o final na vida real não imita a arte. Não orquestramos nossas vidas,
não temos o controle que pensamos ter, às vezes chego a pensar que apenas
seguimos os scripts, que tudo é um emaranhado de caminhos, que só temos o livre
arbítrio da escolha.
Eu
tive a sorte de encontrar uma alma, e realizar um sonho de vida, mesmo que para
isso partes do filme “vida” tenha deixado feridas, dores, mais a vida segue e
eu quero dizer ao meu “Carlitos” que o amo, amo tanto que doe simplesmente em
saber que fui importante por um segundo de inocência, que fui o seu amor
pequeno de mãe, e eu sinto tanto de não ter sido a mesma mãe do filme meu
Carlos, mas a vida é assim somente o amor é igual ao filme aqui bem dentro de
mim. Quero dizer logo no final sai em busca de um abraço mais não o encontrei.
Ficou a dor e uma lagrima a mais.
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