Lendo o texto do amigo Thurbay voltei
ao passado lembrado de um amigo nosso em comum dos tempos do Jornal Gazeta do Oeste, que tinha uma “namoramante”,
pois é um misto de namorada e amante, ou policia posso assim dizer, Graças a
DEUS na época não existia celular, era um grude tão grande que sufocava até os
mais distantes, não era aquele relacionamentos sadio, se o cara colocava o pé
na calçada ligava _ “Mô vou aqui na calçada fumar um cigarro” _ “ Mô acabei de fumar, não se preocupe estava
só lá fora não tinha ninguém por perto”, e assim o tempo passava, o tal do “Mô”
enojava quem quer que estivesse por perto.
Pois bem o tempo passou e encontramos o “Mô”
agora com celular e aquele Mô do outro lado da linha, não é mais a mesma
pessoa, já foi não é mais o mô desse lado.
Eu cá com meus botões fico
imaginando um relacionamento assim, agora com a tecnologia onde o celular
entrega em que parte você está fica difícil uma convivência grude, onde o GPS
busca a todo estante saber com que você fala, com quem e onde você está? O que
você conversou com fulano, o que fez enquanto o outro não estava perto.
Não consigo imaginar até onde vai
um relacionamento assim, baseado em cobrança, vigilância 24 horas, a vida é
muito simples, se você esta comigo é porque quer estar, ninguém tem escritura
de propriedade sobre outro, não acredito num amor vigiado, não acredito em
coleira, a liberdade de querer estar assina qualquer atestado de posse. Simples
assim, acho que a mulher ou homem que cobra demais paga um preço além do valor adquirido.
O mundo hoje esta mais simples, mais direto,
nada pode ser escondido, onde uma simples mensagem de um celular diz exatamente
onde oponente se encontra, então pra que amarras? Pra que vigia? Se ninguém é
de ninguém, e o homem por natureza já nasceu livre, e somente uma algema prende
o outro, o amor, carinho e uma boa dosagem de inteligência prende mais que
escritura, uma aliança, um compromisso. E o tal do ¨Mô¨ bem isso é frescurite
exagerada, que na verdade esconde desequilíbrio.
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