Lembrei-me de um texto que li há muito tempo atrás escrito por
filósofo grego Aristóteles sobre a Revolução da alma, há 360 anos a.c Aristóteles descreveu a liberdade que devemos
ter, a liberdade da alma, diz ele ninguém é dono da sua felicidade, por isso
não entregue a sua alegria, sua paz sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente
ninguém...
Mas quando não a entregamos? Quando ela subtraída pouco a pouco e
perdemos a nossa opinião, a nossa dignidade, nossa maior forma de expressão que
é ser livre, mas também me pergunto o que é mesmo ser livre? De que é feito
mesmo a liberdade? Se a razão de minha vida sou eu mesmo? Onde esta a minha paz
interior se o meu exterior anda sempre enfrentando uma guerra? São batalhas de
linguagem, de pensamentos de desejos diferentes, de tentar se anular para se
fazer feliz. Parando e pensando as respostas não vem mais a frase dele ainda me
martela e clareia na mais bonita que é: “Agradeça
tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do
universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida”.
Nesse momento sinto-me uma poeira nesse
imenso universo que é o meu próprio eu, Eu que ainda nos meus 52 anos não
encontrei mais busco em cada sopro, em cada despertar e agradeço por viver essa
busca.
Por Mim: Socorro Oliveira
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