Às vezes me pego pensando em alguns fatos
cotidianos, e o que mais me chama atenção é observar o ser humano em sua essência.
Tenho na família uma senhora que não estudou que não sabe nada das letras além
de saber assinar seu próprio nome, mais que ouvindo relatar fatos reais da sua
vida fico eu observando a bagagem que nós trazemos não sei de onde, vidas
passadas talvez, ou aquele ditado tantas vezes falado por nossos pais, “educação
é questão de berço”, uma grande verdade.
Ontem à noite essa senhora me relata um dos muitos
fatos acontecido na sua vida e eu como ouvinte e admiradora dela fico ali
observando a maneira de expressão, a ética contida no relato e no conteúdo de
sua vida, e tentando adivinhar de como seria se essa senhora além de tudo que
ela tem tivesse tido a oportunidade de adquirir conhecimentos.
A riqueza dos fatos, a ordem cronológica, a
educação na mais pura essência do ser, é de uma riqueza admirável, não precisa
ela das letras apenas de alguns acréscimos de conhecimentos básicos para uma
profissão menos cansativa do que a que ela exerce hoje. Pois bem pesando nisso
me pergunto, onde se perdeu os valores? Onde estão escondidos tantos ensinamentos
passados pelos nossos país e avós? O se pensa em achar que a escola é quem vai
educar nossos filhos?
Resposta para isso não temos, mas ainda acredito
que educação é berço, é ambiente, é de encarnações passadas, só não acredito
que essa é uma bagagem que podemos colocar na mala do saber sem o transporte chamado
escola.
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