Nasci no ano em que foi inaugurada a maior obra
arquitetônica do pais, acho que isso em si bastou para me apaixonar por
arquitetura e artes, e fui estudar construção civil em Mossoró no primeiro ano
de curso profissionalizante da cidade, éramos somente duas alunas no meio de um
punhado de homens machistas e preconceituosos, mais isso nunca me tirou o
prazer de conhecer aprender e trabalhar em arquitetura, a qual me rendeu muitos
frutos. Ontem perdi o maior dos meus ídolos, perdi por não poder mais contar
sua obra, seu humor, suas palavras delicadas aqui desse lado, agora ele vai
admirar as curvas lá de cima, ao lado do pai maior. Deuses, ídolos e fantasias são
coisas tão pessoais que nunca gostei de expor, mas a admiração por OSCAR sempre
me foi grande, suas palavras sempre me comoveu assim como o seu traço que pouco
sei mais que admiro e vou admirar sempre.
Ficamos mais sós a com a partida dos nossos pais,
irmãos, ídolos, ficamos mais sós sem palavras gentis, sem agrados paisagísticos,
sem o ser que nasce para embelezar o que tocava assim como Midas, Oscar tinha
essa invencionices, ele dizia sempre que as pessoas deviam ser mais inventivas,
acho que ele estava certo, se preocupar com o belo, com o social assim as
pessoas iriam compreender a grandeza de suas obras, de suas palavras guardo uma
frase que escutei em certo programa "Nem meus amigos, que me ajudaram muito, como o
JK, entendiam. As pessoas viam os projetos e diziam: `Que bonito! Mas não
estavam entendendo nada".
Arquitetos inventivos,
gente inventivas essas invencionices que
agrada principalmente a mulher ao embelezar o mundo se inspirando nas suas
curvas sem torna-las vulgar, embelezando o que DEUS deixou de mais bonito o
mundo. Oscar com o seu traço percebeu a sinuosidade da vida e acrescentou mais
beleza a dureza do concreto. Hoje parte para a jornada de volta a centro
criativo junto com o arquiteto Maior para planejar novos projetos.
Estas com DEUS
Por: Socorro
Oliveira
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