sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Silêncio de morte

Nesses dias que se arrastam em pandemia, Não vivo, vegeto nas notícias sórdidas de morte Sentindo pânico em tudo que toca e respira Vejo valas de corpos, comuns, sepultadas.  Rostos de semblantes tristes pela dor da perda Olhando de longe corpos frios inertes enfileirados São famílias esvaídas de dor e saudades Criadas pela morte inesperada  Assim, como tântalo age nosso governo Cometendo crime tenebroso contra à humanidade E o noticiário crivado de um tantalismo medonho Levando o povo a hipocondria.  Silêncio sepulcral tão surdo que apavora  O clamor íntimo do ente devorado pela pandemia Vencido pela dor já entregue a inercia Não clama nem reclama, só ora.  Melancólica época de medo pandêmico Que alimenta os vermes em toda terra, Ainda desconhecido do mundo clínico A cura de tão nefasta enfermidade  Os números, em luto calam o mundo Uma chaga nunca mais cicatrizada. Há de chegar ao livramento cientifico Ao fragilizado peito auscultado.  Madrugada de 22/01/2021

Nesses dias que se arrastam em pandemia,

Não vivo, vegeto nas notícias sórdidas de morte

Sentindo pânico em tudo que toca e respira

Vejo valas de corpos, comuns, sepultadas.

 

Rostos de semblantes tristes pela dor da perda

Olhando de longe corpos frios inertes enfileirados

São famílias esvaídas de dor e saudades

Criadas pela morte inesperada

 

Assim, como tântalo age nosso governo

Cometendo crime tenebroso contra à humanidade

E o noticiário crivado de um tantalismo medonho

Levando o povo a hipocondria.

 

Silêncio sepulcral tão surdo que apavora

O clamor íntimo do ente devorado pela pandemia

Vencido pela dor já entregue a inercia

Não clama nem reclama, só ora.

 

Melancólica época de medo pandêmico

Que alimenta os vermes em toda terra,

Ainda desconhecido do mundo clínico

A cura de tão nefasta enfermidade

 

Os números, em luto calam o mundo

Uma chaga nunca mais cicatrizada.

Há de chegar ao livramento cientifico

Ao fragilizado peito auscultado.

Madrugada de 22/01/2021 

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